quarta-feira, 19 de março de 2008

COBERTURA DA I CONFERENCIA TEOLÓGICA S.T.S.

A Abertura da Conferencia Teológica foi feita pela missionário Cida Lopes uma das professores do S.T.S. A conferência foi realizado nos dias 17 e 18 de março de 2008 no Centro de Atividades da ADI, no bairrro de Oficinas na cidade de Tubarão SC.
Na abertura a missionário Cida Lopes trouxe a memória dos conferencista a importancia de estudarmos teologia nesta época que vivemos, pois, precisamos a cada dia conhecer a Deus e fazê-lo conhecido. Cida Lopes também recordou a importancia do E.T.O. "Escola Teológica de Obreiro", que durante mais de cinco anos esteve aberta capacitando o povo de Deus para a sublime tarefa de edificação e missão. Agradeceu aos alunos que estudaram no ET.O. e a todos os professores tanto residentes como visitantes pela suas contribuições no campo teológico. Deixou claro também que o E.T.O. estava dando lugar agora para o S.T.S. porém o objetivo são os mesmos " glorificar a Deus", através da vida.




Os alunos do S.T.S. estiveram refletindo junto com os preletores Pr. Carlos Lopes e Pr. Natanael Brígido sobre o salmo Primeiro e o Salmo Dezenove. Foram momentos de reflexão, participação, aprendizado e quebrantamento.
Pastor Carlos Lopes, percorreu juntos com os alunos do S.T.S. a importancia de fazermos teologia com a mente e com o coração. Não existe teologia longe da Palavra de Deus.
O crivo para o saber teologico não é a especulação ideológica-sentimentalista, mais a Palavra de Deus como fonte suficiente para o teólogo.



Mais de 50 pessoas participaram da conferencia teológica. A grande maioria alunos do S.T.S. que munidos de vigor, Bíblia, e anotações, compreenderam a importancia de estarem preparados para servir ao Senhor seja no ministério integral seja no dia a dia.



Pr. Nicodemos de Oliveira(Prof.S.T.S.), Pr. Carlos Lopes (Preletor), Pr. Natanael Brígido (Preletor), Pb José da Lomba, Pb. Pedro de Piery e Pr. Paulo Curitiba, juntos estiveram no Centro de Atividades da ADI, prestigiando a Conferencia teológica.





Pr. Carlos Lopes em sua Proposição sobre o Salmo Primeiro, fez uma ponte entre a teologia Bíblica e a situação contemporânea que estamos vivendo. Mostrou a importancia de meditarmos na Lei do Senhor diante de um mundo fragmentado em todas as áreas, filosóficas, socias, políticas e religiosas.



As conferencias teve inicio no dia 17 de março segunda feira e avançou até o dia 18 de março com a palestra do Pastor Natanael Brígido.
Na foto os alunos do S.T.S e alguns professores, que durante três anos estaram estudando juntos pela graça de Deus.

terça-feira, 18 de março de 2008

CONTINUAÇÃO DA CONFERENCIA TEOLOGICA DO SEMINÁRIO TEOLÓGICO DO SUL.

Pastor Natanael Brígido uns dos preletores da Conferencia, mostrou para os alunos do S.T.S. a importancia de observamos a Palavra de Deus e praticar no dia a dia esta palavra.

Fundamentando suas palavras no Salmo dezenove o Pr. Natanael deixou claro que a revelação de Deus que cruza a nossa vida por intermédio da sua Palavra é geradora de transformação e mudança.

A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples ( Sal.19.7)



O temor do Senhor é limpo e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos (Salmo 19.9-10)







Diácono Ataíde Dias, esteve por trás dos bastidores preparando para os conferencistas o Coff Breack. Esses momentos de comunhão foram muito importante para estreitar o relacionamento entre os alunos do S.T.S. e os professores.












Os alunos do S.T.S. no momento de confraternização e amizade. Muitos alunos matriculado no seminário teológico já concluiu o curso universitário outros fazem faculdade e o curso teológico juntos. Essa mobilidade do S.T.S. ajuda o seminarista em teologia a obsevar as várias ciências.


Teresa Cristina que está se formando em Administração pela Universidade do Sul de Santa Catarina é aluna do S.T.S. junto com o músico Paulo César também aluno do S.T.S. fizeram um momento de louvor e adoração a Deus com os alunos e professores.
Somos gratos a Deus por todas as pessoas que estiveram envolvidos com a I Conferencia Teológica do S.T.S. tantos os preletores, professores, alunos, os que prepararam os lanches, os músicos. Que Deus abençoe a vida de todos segundo a sua abundante graça.
Todo aquele que nas Escrituras entende de modo diferente ao autor sagrado engana-se, em meio mesmo da verdade, visto que as Escrituras não mentem, pois, a fé cambaleará se a autoridade das Escrituras vacilar. ( Agostinho de Hipona)
A questão da autoridade das Escrituras é materia de fé, e não de argumentação ( Dr. Martyn Lloyd Jones)
A Bíblia precisa de menos defesa e mais prática ( F.B.Meyer)
Assim como aceitamos as coisas que estão escritas, também rejeitamos as que não estão escritas ( Jerônimo)
É uma espécie de impiedade não ler aquilo que por nós e para nós escreveu a mão do pro prio Deus. Que ninguém incorra nesta falta, tendo ao seu alcance a leitura da santa Bíblia ( Agostinho)
Resumo minha teologia, no momento, em quatro palavras: " Cristo morreu por mim" ( Charles H. Spurgeon).


























segunda-feira, 17 de março de 2008

JOÃO CALVINO: TEÓLOGO, ECLESIÁSTICO E PASTOR (1509-1564)

A excelência do ministério pastoral sem dúvida alguma passa pelo caminho reflexivo de João Calvino. Alguns relegam Calvino como um teólogo sistemático, árido, outros dizem que foi um homem que trouxe problemas para o campo eclesiológico em virtude de seus estudos sobre predestinação, soberania de Deus etc.

Calvino de fato nesta geração tem sido esquecido, não citado, não estudado, principalmente nos círculos das igrejas livres não tradicionais não históricas. Os poucos materiais em língua portuguesa “ ad fontes ac fontibus” ( ás fontes e a partir das fontes) de Calvino faz ele um desconhecido entre nós pastores.

Ele é lembrado nos livros de história como Reformador ao lado de Lutero, Zuinglio, Knox etc. mais isso nada contribui para a excelência do ministério pastoral que Calvino tanto se dedicou e amou.

Ele também é mencionado no meio acadêmico da ala teológica brasileira principalmente a reformada, calvinista que nutri no tecido da sua teologia um calvinismo brasileiro.

Fora isso Calvino infelizmente é uma sombra, uma peça de museu teológico, um desconhecido caricaturado pouco lembrado, pouco querido, pouco desejado, pouco estudado, pouco citado.A igreja hodierna fascinada com o pragmatismo, com o receituário fácil de crescimento, superficialidade doutrinária, não tem conhecido Calvino como um homem de Deus, simples, humilde, espirituoso e de uma habilidade e consciência pastoral que eleva o ministério no patamar excelente.

As igrejas históricas no Brasil não tiveram habilidade como receptora da herança reformada de passar a tradição para as igrejas novas. Fossilizaram-se em sua própria denominação e preconceito e esqueceram de contribuir calvinisticamente para a igreja brasileira.

Carlos Ribeiro Caldas Filho, ministro presbiteriano, mestre em missiologia pelo Centro Evangélico de Missões em Viçosa (MG), doutor em Ciência da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo em seu estudo “ Do Lugar dos Estudos em João Calvino na Formação dos Pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil”, mostra que os livros sistemáticos de Strong e de Berkoff marcaram toda uma era na estrutura dos pastores presbiterianos no Brasil do que as Institutas de João Calvino.

Ele mesmo diz que os estudos em Calvino foi relegado a segundo plano e muitos pastores conhecem Calvino só de ouvir falar.
Caldas ainda diz

A forte ênfase em estudos em teologia sistemática contribuiu para que se conheça pouco Calvino (...). A ênfase em teologia sistemática na formação dos pastores da IPB contribuiu para que Calvino seja pouco estudado e consequentemente pouco conhecido (...). A IPB será beneficiada se enfatizar estudos em Calvino no processo de preparação formal de seus pastores ( Fides Reformata, 1996,p.52-53).

Nosso interesse em Calvino é de cunho poemênico aqui não reside uma teia de “calvinófobos” e nem “calvinólatras”. Desejamos perceber a excelência do ministério cristão na perspectiva dele para a nossa geração. Estudar Calvino de fato é um pélago prazeroso, pois ele é profundo e no dizer de Barth é uma catarata. Sabemos da limitação equacionada e da complexidade de sintetizar Calvino, todavia a tentativa de olhar para o mestre genebrino é salutar para o (re) descobrimento da pastoral do século XXI.

João Calvino Teólogo protestante francês nasceu na Picardia, e estudou filosofia na universidade de Paris entre 1523 e 1527. Em 1528, recebeu o grau de mestre em teologia. Em 1536 na Suíça publicou sua grande obra com 26 anos, As Institutas. Calvino faleceu a 27 de maio de 1564, foi um dos grandes teólogos e reformador que sistematizou a teologia.

O teólogo alemão Karl Bart disse que Calvino é uma catarata, uma floresta primitiva, na qual ele se assentaria e passava o resto da sua vida somente com Calvino. (GEORGE,1994,p.164).
Calvino tem tido uma grande influência para a teologia. Seus conceitos e sua lucidez teológica têm ajudado vários teólogos ao longo da história.

Alguns pensam que Calvino só tratou a questão da "predestinação", todavia Calvino tem contribuído muito para a teologia pastoral, pois Calvino não foi só um exegeta, teólogo, mas foi pastor e eclesiástico, pois ele fala da igreja em suas Institutas de maneira firme, versa sobre doutrinas centrais da fé, mostra a importância da oração na estrutura pastoral e na igreja e tece comentários profundos nos livros da Bíblia sendo um profundo expositor bíblico e critica de maneira eloqüente os falsos mestres tendo sempre a autoridade das escrituras em punho.

A carreira pastoral de Calvino se deu em Genebra. Ele foi convidado por Guilherme Farel para ajudar estabelecer a reforma protestante naquele lugar. Calvino em 1536, tinha escrito suas Institutas, quatro anos mas tarde ele foi convidado por Farel para ficar em Genebra. A princípio Calvino estava somente de passagem e recusou o convite feito, porém Farel foi incisivo e até amaldiçoou Calvino e ele entendeu que era um chamado de Deus para a sua vida e aceitou o encargo.

Na cidade de Genebra Calvino pregou, ensinou, visitou, escreveu, organizou a igreja etc. Porém ali na doce Genebra Calvino enfrenta seu primeiro embate pastoral e junto com Farel foi perseguido e expulso da cidade em 1538.

Calvino vai para Estrasburgo e ali é acolhido por Martinho Bucer que convida ele para pastorear os refugiados franceses. Calvino pastoreia essas pessoas durante três anos na qual foi de suma importância para a sua vida. Ali ele casou, perdeu seu filho e ficou viúvo mas com perseverança continuou sua jornada pastoral e acadêmica.

Como pastor sua casa era um lugar de encontro, de refúgio, de aconselhamento, de ajuda, de orientação, de ensino e de conversas. Calvino tinha saúde fraca, debilitada, frágil, mas nada impedia de realizar suas atividades pastorais em Estrasburgo. Ele visitava, escrevia carta, dava estudo, orientava as pessoas, pregava e era muito ativo.

Mais em 1541 pela providência divina João Calvino retorna a Genebra, a Genebra da luta, a Genebra que o expulsou, a Genebra da dor, a Genebra dos dias amargos, a Genebra que Calvino não almejava mais pois se sentia desqualificado de estar ali.

Mas obediente à chamada divina ele retorna para o seu antigo ninho pastoral e quando chega na sua igreja e sobe no púlpito faz questão de abrir a Bíblia na mesma página que tinha pregado seu último sermão. Agora ali Calvino desenvolve com firmeza, destreza o seu ministério pastoral por mas de vinte anos influenciando profundamente a história da igreja. É bom recordar que Calvino nas suas atividades pastorais viveu uma vida simples.

No início do seu ministério ele passou dificuldades no campo financeiro ao ponto de vender parte de sua biblioteca mas sempre foi fiel ao seu chamado pastoral como pregador, expositor, ensinador, ajudador e articulista da reforma.

Dr. Timothy George em seu livro Teologia dos Reformadores afirma que poucas pessoas na história do cristianismo tem sido tão supremamente estimado ou tão mesquinhamente desprezado como João Calvino. Timothy tem razão quando diz que Calvino não é um anjo nem um diabo. Ele foi como declarou Lutero para todos os cristãos “ santo e pecador” (1994,p.167).

Em suas Institutas o reformador João Calvino deixa claro o seu pensamento sobre o ministério pastoral. Ele diz que os pastores de fato devem anunciar o evangelho de Cristo e administrar os sacramentos. O pastor deve ensinar publicamente e também deve ensinar particularmente conforme diz Paulo (At.20.31).

Calvino também salienta sobre a doutrina da disciplina na igreja, pois segundo ele somos atalaias na igreja e não podemos ser negligentes caso contrário Deus irá requerer de nossas mãos o sangue daqueles que pereceram por ignorância ( Ez.3.17,18).

Calvino também dá ênfase ao ministério local e adverte o transito de cá para lá entre os pastores salvo quando uma igreja necessitar da ajuda mútua. Ele diz que cada um deve estar contente no lugar aonde esta “no seu limite”.

O teólogo Timothi George em seu livro Teologia dos Reformadores nos ajuda a compreender a visão de Calvino sobre a Poemênologia. Timothi mostra que para Calvino os temas neotestamentários bispo, ancião (presbítero), ministro, pastor e às vezes mestre, referem- se todos ao mesmo ofício.
Qual é o papel do pastor? Para o reformador é “Representar o Filho de Deus”, “Erigir e estender o reino de Deus”, “Ocupar-se da salvação das almas”, “Governar a igreja, que é patrimônio de Deus” .

Para Calvino cada cidade deveria ter pelo menos um pastor. Para ele a ordenação era um rito solene de instituição ao ofício pastoral, ele referiu a ordenação como um sacramento e admitiu que era conferida graça por meio desse sinal externo.
Para ele os pastores devem ser completamente ensinados nas Escrituras, para que possam instruir corretamente a congregação na doutrina celeste. " Como um pai repartindo o pão em pequenos pedaços para alimentar seus filhos".

Para o reformado a pregação não deve ser apenas sã doutrina mais benefício concreto, ou seja, deve ser prática, aplicável. Calvino de maneira firme e didática diz que o pastor precisa de duas vozes: uma para reunir o rebanho e outra para afugentar os lobos e os ladrões. Para ele o papel disciplinador do pastor exige que sua própria conduta esteja acima de qualquer censura.

Em seu comentário sobre a epístola de Romanos Calvino diz que os ministros devem exercer seu ofício com dedicação e o ensino da palavra de Deus é que forma e instrui a igreja ( Calvino,432-433). Em seu comentário na carta ao Efésios, Calvino traça para nós ministros do evangelho a grande importância do nosso ofício.

Ele declara que o fato da igreja ser governada pela proclamação da Palavra não constitui uma invenção humana, o fato de termos ministros do Evangelho, é um dom divino. Calvino entende que doutrinar é dever de todos os pastores, porém há um dom particular “ mestre”, de interpretar a Escrituras, para que a sã doutrina seja conservada e um homem pode ser doutor mesmo que não seja apto para pregar ( Calvino p. 122) Calvino diz que ao seu ver os pastores são responsáveis pelo rebanho do Senhor.

No seu comentário sobre a epístola aos Hebreus Calvino diz que o escritor ao Hebreus se preocupa com os pastores que exercem seu ministério com lealdade quando escreve para os irmãos ( Hb.13.17). O escrito aos Hebreus diz que devemos Obedecer e honrar, porém aqueles que pastores que só possui o título e usam mal o título de pastor e traz vergonha e destruição para a igreja merecem mui pouca reverencia e menos confiança ainda. O ofício ministerial é de tal proporção que envolve as lutas mas renhidas e os perigos mais extremos ( Calvino, p.395-397)

Estudo realizado pelo
pastor Carlos Augusto Lopes em sua dissertação de Mestrado em Teologia

segunda-feira, 10 de março de 2008

I CONFERENCIA TEOLÓGICA - S.T.S. TEMA: Ó QUANTO EU AMO A TUA LEI! ELA É A MINHA MEDITAÇÃO NOITE E DIA (SALMO 119.97)

No mês de março inicia o Seminário Teológico do Sul aqui na igreja (ADI). Com uma proposta clara sobre as várias doutrinas bíblicas e um formato teológico voltada para a igreja e a capacitação de pessoas o S.T.S. vem preencher uma lacuna Bíblico-Teológico em nossa região.

Com vários professores capacitados no saber teológico e um currículo bem elaborado o S.T.S. oferece um ambiente cultural, familiar e bíblico para os seus alunos.

O quadro de professores do S.T.S. são professores locais capacitados em suas áreas de atuação, como vários professores de fora com titulação de mestre e doutor.
Venha estudar teologia no S.T.S.
1) Um ambiente agradável,
2) Professores capacitados,
3) Jornadas teológicas,
4) Revista semestral para os alunos,
5) Apostilas-livros em cada matéria,
6) Investimento vocacional,
7) Custo baixo sem sair da sua cidade,
8) Um compromisso com a ortodoxia bíblica clássica,
9) Um Blog a disposição do aluno para pesquisas acadêmicas
10) Aulas presenciais as segundas feiras as 19.30 na galeria da igreja ADI.


O S.T.S. terá o seu início com uma Conferência Teológica. Todos os alunos devem participar como também qualquer pessoa interessada na Bíblia.

O tema da Conferencia Teológica do S.T.S. será: “ Ó Quanto eu amo a Tua Lei! Ela é a minha meditação Noite e Dia (Sal 119.97)

Preletores da Conferência

Pr. Carlos Augusto Lopes
Proposição: Salmo 1.1-6 ( 17 de março Segunda Feira)

Pr. Natanael Brígido
Proposição: Salmo 19.7-10 ( 18 de março Terça-Feira)


Local: Centro de Atividades da ADI
Horário: 19.30

Obs. Será entregue na Conferencia a Apostila-Livro para todos os alunos com a primeira matéria de Bibliologia “ A Ciência dos Escritos Sagrados”.

A ficha de Inscrição do S.T.S. está na secretaria da Igreja com a secretária Jane os interessados devem preencher todo o formulário e entregar na conferencia.

Valor: 20 reais por mês

Mais informação (48) 36264756; 36261171

sábado, 1 de março de 2008

SALA ONLINE DE TEOLOGIA -BIBLIOLOGIA: CIÊNCIA DA HISTÓRIA E COMPOSIÇÃO DOS LIVROS SAGRADOS.


Bem vindos a sala online de teologia do S.T.S. Está foto da criança lendo um livro com sede de aprender será o símbolo da nossa SALA.

Todas as máterias do currículo do S.T.S vão ser colocado aqui em seus vários desdobramentos e angulos teológicos. Os professores irão colocar aqui a síntese das aulas e as leituras obrigatórias. Inaugurando a sala online de Teologia a matéria de Bibliologia. Boa leitura.

Introdução ( Parte I)
O Objetivo de Deus é que todos os Seus filhos cresçam na graça e no conhecimento (Ef. 4.11-16). A estagnação espiritual não é vontade de Deus e nem faz parte do seu santo plano. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos irmãos de Efésios, diz: “...não devemos ser como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (4.14)
Todos os filhos de Deus são convocados para conhecer a Deus, pois a própria Bíblia mostra para nós três tipos de doutrina ou seja de ensino:

· A Doutrina de Deus: (Dt. 32.2; Pv. 4.1-27; Mt. 7.24-29; Lc. 4.32; At. 2.42;
13.12; Tt. 2.1)
· A Doutrina de Homens (Mat. 15.9; Col. 2.22; Tt. 1.14)
· A Doutrina de Demônios (I Tm. 4.1)

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repressão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (II Timóteo 3.16-17 NVI)

A Bíblia é o fundamento para todo o estudo cristão. Ela é, sem dúvida, o registro das palavras e dos feitos de Deus ao longo da história. Ela não foi escrita somente para teólogos, pastores, estudiosos, etc., mas para todo o Povo de Deus.
A partir deste momento iremos estudar a matéria Bibliologia (Estudo da Bíblia), mostrando, inicialmente, que a mesma se divide em duas partes principais: O Antigo Testamento e o Novo Testamento.

Como a palavra “testamentum” significa “aliança”, em latim, o Antigo Testamento mostra a aliança que Deus fez com o seu povo no Monte Sinai (Ex. 19.5). Ele foi escrito pela comunidade judaica, sendo preservado durante um milênio, ou mais, até o tempo de Jesus.

Já o Novo Testamento mostra uma aliança entre o Deus santo e a humanidade perdida, instituída pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” O Novo Testamento foi composto pelos discípulos do Nosso Senhor Jesus Cristo, ao longo do século I d.C.

A palavra “testamento” significa uma aliança, pacto ou acordo celebrado entre duas partes. No Antigo Testamento temos o contrato antigo, feito entre Deus e o seu povo (Judeus), e no Novo Testamento temos a aliança entre Deus e os cristãos, através de Cristo Jesus.
Jesus Cristo, sem dúvida alguma, é o tema central da Bíblia, desde o seu início até o fim. Já em Gênesis 3.15, no início, dá para perceber a presença do que se pode chamar de primeiro evangelho (Boas-Novas), mostrando Jesus como o prometido da semente da mulher. Em Apocalipse, o mesmo Jesus prometido está sentado no grande trono branco, julgando a todos os homens.

A palavra Bíblia, na língua grega, significa “livros”, uma coleção de livros que foi escrita ao longo de 1.200 anos, por vários autores, envolvendo um total de 40 pessoas.

Bíblia: Origem, Significado e História

Apesar da Bíblia ser uma coletânea de 66 livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, para efeito do processo de canonização todas essas seções foram reunidas num só livro.

A palavra portuguesa “Bíblia” vem do grego “biblion” (livros). Por volta do século II d.C., os cristãos gregos já chamavam suas Escrituras Sagradas de “Bíblia” (os livros), palavra que os estudiosos dizem derivar do nome da cidade fenícia de Biblos, que era um dos antigos e importantes centros produtores de papiro (papel antigo). Dessa forma, o vocábulo “Bíblia” significa coleção de Livros pequenos.

A Bíblia foi escrita originalmente em papiro e pergaminho (II Tm. 4.13). Enquanto o papiro era uma planta aquática, o pergaminho era feito de pele de animais, que era preparada para a escrita. O formato da Bíblia, neste período, era de rolos, um para cada livro (Lc. 4.17-20). Também vale ressaltar que a Bíblia era toda escrita com letras maiúsculas, uma vez que a diferença entre maiúsculas e minúsculas só veio a acontecer no século IX.

A princípio, a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos, fato que só ocorreu em 1226, através do trabalho de Stephen Langton, que separou a Bíblia em capítulos para facilitar a leitura. Em 1445 o Rabi Nathan dividiu o Antigo Testamento em versículo e em 1551 Robert Stevens introduziu a divisão em versículos para o Novo Testamento. A Bíblia contém 1.189 capítulos e 31.173 versículos.

No segundo século da Era Cristã os chineses inventaram o papel e em 1456 o alemão Johann Gutenberg inventou a prensa tipográfica. Foi a partir dessas descobertas e invenções que a Bíblia deixou de ser copiada à mão, começando a ser imprimida mecanicamente.
Quando a Bíblia foi impressa pela primeira vez, em 1560, ela já veio dividida em capítulos e versículos. A primeira Bíblia a ser imprensa foi a “Vulgata”, de Jerônimo, ficando conhecida como a “Bíblia de Gutenberg”. Vale registrar que Jerônimo traduziu a Bíblia do grego para o latim, Basicamente, a Bíblia foi escrita em duas línguas: O Antigo Testamento em Hebraico e o Novo Testamento em Grego.

Os estudiosos dizem que o autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo e que o seu assunto central é Jesus Cristo. Os TEÓLOGOS também dizem que o homem deve ler a Bíblia para ser sábio, deve crer nela para ser salvo e deve praticar seus ensinos para ser santo.
Alguns estudiosos gostam de resumir os 66 livros da Bíblia em CINCO palavras, todas elas apontando para o Nosso Senhor Jesus Cristo:

· Preparação: Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para o advento de Cristo;

· Manifestação: Os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo como Redentor;

· Propagação: Os Atos dos Apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja;

· Explanação: As Epístolas tratam da explanação de Cristo, transformando-se nos detalhes da doutrina cristã;

· Consumação: O Apocalipse trata de Cristo consumando todas as coisas.

Até a próxima aula.
Prof: Pr. Carlos Augusto Lopes

CONFERENCIA TEOLÓGICA - S.T.S. " Ó QUANTO EU AMO A TUA LEI".

Esteve reunidos no Centro de Atividades da ADI os alunos do Seminário Teológico do Sul- S.T.S. para a I Conferencia Teologica cujo o tema foi " Ó quanto eu amo a Tua Lei".
O Pr. Carlos Lopes na segunda feira do dia 17 de março abordou sobre o Salmo Primeiro e suas Implicações para a igreja, o estudande de teologia e o líder cristão.
Na terça feira o Pr. Natanael Brígido abordou o Salmo Dezenove e a Importancia de amarmos e vivenciarmos a Palavra de Deus.

Foram momentos de alegria, aprendizado e comunhão. não percam a cobertura da conferencia aqui no Blog com fotos e semana que vem as sínteses das palestras proferidas pelo Pastor Carlos Lopes e pelo Pr. Natanael Brígido.

Aviso aos alunos do S.T.S. segunda feiras as 19:30 na ADI inicia a matéria de Bibliologia " A Ciência dos Escritos Sagrados".
Seminário Teológico do Sul - STS
Tubarão SC

PORQUE ESTUDAR TEOLOGIA NUM CONTEXTO DE AFRONTA E PLURALISMO. COM A PALAVRA OS ALUNOS DO S.T.S.

Porque estudar a Palavra de Deus num mundo tão cheio de atratividades, facilidades, “liberdades”?. Porque estudar um Deus de cobranças? Um Deus rígido que obriga a viver debaixo de rédeas? Um Deus que além de cobrar parece estar alheio as tantas dificuldades e problemas tão terríveis que a sociedade está sendo obrigada a conviver.
É justamente para combater a esses pensamentos e provar que Deus é totalmente o contrário do que a sociedade consegue enxergar hoje em dia, que surgiu o Seminário Teológico. Para mostrar às pessoas que por circunstâncias da vida e por frustrações pessoais que acabam generalizando um conceito errôneo, deturpando a verdade, que é preciso desvendar os detalhes da Palavra de Deus, estudar os vários ensinamentos e os porquês de cada livro, cada dado escrito na bíblia.

Não só para viver o que foi escrito, mas entendê-lo, não para gerar uma regra de vida, mas porque sua origem foi sonhada por Deus para as nossas vidas Diante de uma Vontade Soberana, sob um poder Soberano.

Não só para os cristãos, mas para todos, poder compreender o que Deus nos deixou de herança, suas promessas e todo plano D’ele para cada um de nós, torna-se, a cada dia mais, uma necessidade de vida.

Vivemos num país livre, mas que por debaixo dos panos ainda é cheio de preconceitos. O cristão é, mesmo de forma não tão clara, alvo de preconceito. A faculdade por exemplo, é um lugar cheio de teorias científicas, onde tudo deve ser provado, testificado. Para quem vive no campo da fé, defender um Deus vivo diante de tantos questionamentos e informações que combatem o cristianismo, torna-se uma tarefa árdua.

Para provar que existe um Deus não só de Palavras escritas num livro, não só de cobranças, que não está alheio a estes fatos, e que extrapola todas as expectativas humanas é que precisamos desvendar sua Palavra.

E que a bíblia não é só um livro de palavras e textos difíceis, que por muitas vezes traduz guerras e matanças, mas um livro que revela uma grande declaração de amor, que se desenrolou através de uma grande trajetória ao longo de muitos anos, segundo a vontade de Deus, para que um dia, tivéssemos a certeza de que existe, de fato e de verdade, um Deus poderoso, que é amor e também justiça, mas que através do seu perdão graça e grande amor, quis nos provar que fomos feitos D’ele e para Ele.

A situação em que vivemos, exige de nós uma preparação séria e firme dos estudos da Palavra de Deus, não só para preparar-se diante de tantas dificuldades e questionamentos, mas para provar para este mundo que existe um Deus não só de teoria,mas também de prática, que nos deixou em seu livro o necessário para conhece-lo e entender toda sua Vontade.
Estudar o desenrolar dessa história, torna-se para os cristãos uma tarefa prazerosa na busca de um Deus cheio de coisas novas para ensinar, e para aqueles que ainda não o conhecem se tornará uma verdadeira descoberta de Vida!


Patrícia de Souza Figueiredo
Formada em Administração pela Universidade do Sul de Santa Catarina
é aluna do Seminário Teológico do Sul